segunda-feira, 26 de novembro de 2012

NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM





Navegação de Cabotagem
Jorge Amado
Editora Record, 1992.


Ao melhor estilo do gênero "contar uma história", Jorge Amado descortina sua vida e, em suas próprias palavras, adverte com o subtítulo: "Apontamentos para um livro de memórias que jamais escreverei". É uma viagem ao interior de uma vida muito bem  vivida, com o mérito de ser muito bem contada.
Amigos, desafetos, angústias, esperanças, amores, ironias, alegrias e o tempero de um Brasil ao alcance dos olhos. Uma aula de história do século XX,  é generoso com todos,  foi cúmplice do seu tempo, soube-se pequeno, sem pressa, paciente e atento - “amado” por todos - “amado” por Zélia, flagrada na foto, cúmplice, mulher e revisora das vírgulas tortas do seu "Amado Jorge". Abaixo a sequência de Jorges.




O Jorge grapiúna,
Jorge seara,
Jorge marinheiro,
Jorge cavaleiro,
Jorge cansado de guerra,
Jorge capitão,
Jorge carnaval,
Jorge milagreiro,
Jorge pastor,
Jorge jubiabá,
Jorge dos ilhéus,
Jorge do túnel,
Jorge sem fim,
Jorge flor,
Jorge áspero,
Jorge agonia,
Jorge abc,
Jorge de todos os santos,
Jorge cravo e canela,
Jorge suor,
Jorge cacau,
Jorge mar,
Jorge estrada,
Jorge esperança,
Jorge paz,
Jorge liberdade,
Jorge Quincas,
Jorge longo curso,
Jorge gato malhado,
Jorge agreste,
Jorge de farda,
Jorge do recente,
Jorge goleiro,
Jorge tocaia,
Jorge sumiço,
Jorge navegador,
Jorge turco,
Jorge pássaro,
Jorge hora e



Não faltou nada a Jorge Amado, nem o Nobel, não precisou era Obá de Xangô.

Esse título nenhum sueco tem. 









sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NÃO VERÁS PAÍS NENHUM








Não verás país nenhum
Global Editora
1º edição 1981

Ignácio de Loyola Brandão em seu romance "Não verás país nenhum", uma saga ficcional de um futuro ácido, politicamente, culturalmente, economicamente e os absurdos que qualquer regime totalitário implantaria,  no intuito de calar, sufocar e nos levar a inanição. A metáfora desses estágios      traduzem-se no enredo, o futuro sob essa ótica nos revela um cenário físico e humano desolador. Uma tortura diária.  A obra é  muito mais que uma reflexão de um estado totalitário de direita,  diante de uma ditadura militar  instalada no Brasil nos anos de chumbo. 

Esse mesmo chumbo, acrescidos do ácido, do ocre, da sépia, do âmbar e da névoa, resultam as personagens, vítimas de todas as ditaduras, individuais, cotidianas, presentes e futuras.


Na década de 80, o The New York Times, por ocasião do lançamento deste livro nos Estados Unidos, o comparou a utopia "Blade Runner" de Philip Dick. 
-----(((())))----


quinta-feira, 22 de novembro de 2012


"Post tenebras spero lucem".


* "Depois das trevas espero a luz". 






Frontispício do livro:             O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha.
                                 escrito por: Miguel de Cervantes Saauedra.


Año 1608

 Dedicado ao Duque de Bejar Marques de Gibraleom, Conde de Benalçar y Bañares, 
Visconde de la Puebla de Alcozer, Señor de las villas de Capilla, Coriel e Burgillos.

Com o privilégio de Castela, Aragon e Portugal
em Madrid, por Ivan de la Cuesta
vende-se na casa de Francisco de Robles, 
librero del Rey nso señor


----(((((()))))))----
prima